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Em uma operação que provocou reações globais, o líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã pouco após participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masud Pezeshkian.
Haniyeh, de 61 anos, estava presente na cerimônia onde os participantes entoaram slogans como “Morte a Israel” e “Morte aos Estados Unidos”, um ritual comum quando a teocracia islâmica manifesta seu desprezo pelos dois países que considera seus principais inimigos. O vice-presidente Geraldo Alckmin também estava presente em Teerã ao lado de Haniyeh horas antes de seu assassinato, na terça-feira (30), durante o evento de posse do novo presidente do Irã.
Em um comunicado emitido pelo Hamas, a organização confirmou a morte de seu líder e de um de seus seguranças: “O irmão líder, mártir combatente Ismail Haniyeh, líder do movimento, faleceu em resultado de uma ação traiçoeira sionista em sua residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano.”
O Exército iraniano também confirmou os fatos, afirmando que “a residência de Ismail Haniyeh, chefe da oficina política da Resistência Islâmica Hamas, foi atacada em Teerã e, como resultado desse incidente, ele e um de seus seguranças foram mortos”. Esta confirmação adiciona um elemento de oficialidade e gravidade ao ataque, o que pode ter repercussões na região.
Haniyeh havia viajado a Teerã para assistir à cerimônia na terça-feira, e sua morte foi considerada pelo Hamas como um grande golpe para a organização. Seu corpo será trasladado para Doha, no Catar, onde um funeral será realizado nesta sexta-feira. Antes disso, será realizada uma “cerimônia fúnebre popular e oficial” na capital iraniana, reunindo vários dignitários e seguidores do líder falecido.
Esse evento não se destaca apenas pela morte de um líder proeminente, mas também pela escolha do local e do momento. Teerã, como anfitriã da cerimônia de posse e centro de poder iraniano, estava sob um alto nível de segurança, o que levanta questões sobre a capacidade dos atacantes de realizar uma operação dessa magnitude em tal contexto.
O legado de Ismail Haniyeh, sua liderança no Hamas e sua influência na política regional são agora objetos de escrutínio e análise. Sua participação em eventos chave e seu papel na cerimônia de posse ressaltam a importância de suas ações e decisões no cenário político atual.
O ataque marca um episódio significativo na tumultuada relação entre Israel e Hamas, assim como na dinâmica de poder no Oriente Médio, onde já gerou reações internacionais e afetará as relações diplomáticas.