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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira a criação do “cartão dourado”, um novo tipo de visto de residência destinado a pessoas ricas que desejam se estabelecer no país.
Segundo Trump, o programa oferecerá os mesmos privilégios do tradicional “green card”, incluindo um caminho para a cidadania, mas mediante o pagamento de US$ 5 milhões.
“Vamos vender um ‘cartão dourado’. Existe o ‘green card’, mas este será um ‘cartão dourado’. Vamos definir um preço de cerca de US$ 5 milhões”, declarou Trump a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca.
O ex-presidente afirmou que a iniciativa atrairá investidores bem-sucedidos que “gastarão muito dinheiro, pagarão muitos impostos e gerarão muitos empregos”. Ele também sugeriu que o visto poderia ser chamado de “cartão dourado Trump”.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, que acompanhava Trump no anúncio, confirmou que a medida substituirá o atual Programa de Investidores EB-5, alegando que o sistema atual está “sujeito a fraudes”. Segundo Lutnick, a nova iniciativa será uma alternativa mais exclusiva e cara para quem deseja a residência nos EUA.
Criado em 1990, o programa EB-5 permitia que estrangeiros obtivessem residência permanente nos EUA ao realizarem investimentos significativos no país e gerarem pelo menos 10 empregos formais. Em 2022, o Congresso dos EUA aumentou a exigência mínima de investimento para US$ 1,05 milhão, com algumas exceções para determinadas áreas.
Trump sugeriu que oligarcas russos sancionados pelos EUA desde a invasão da Ucrânia poderiam se beneficiar da nova proposta. “Conheço alguns oligarcas russos que são ótimas pessoas”, afirmou.
Ele também destacou que o programa poderia ser vantajoso para empresas de tecnologia, como a Apple, ao permitir que tragam talentos estrangeiros para os EUA. “Acredito que as empresas pagarão para trazer pessoas”, disse Trump, ressaltando que os titulares do “cartão dourado” não seriam cidadãos, mas teriam obrigações fiscais no país.
Trump estimou que os EUA poderiam vender “talvez um milhão dessas permissões, talvez mais”, mas não detalhou como o programa será implementado ou qual será seu impacto na política migratória atual.
EUA ampliam restrições de visto para envolvidos na exploração de trabalhadores cubanos
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira a ampliação das restrições de visto para indivíduos envolvidos no que o governo americano classifica como “exploração laboral” de trabalhadores cubanos no exterior, com foco especial nas missões médicas organizadas pelo regime de Cuba.
De acordo com o comunicado oficial, a medida afeta atuais e ex-funcionários do governo cubano, além de outras autoridades estrangeiras que sejam consideradas responsáveis ou cúmplices do programa. A restrição também se estende a familiares diretos dos sancionados.
O Departamento de Estado informou que já aplicou restrições de visto a diversos indivíduos sob essa nova política, incluindo funcionários do regime venezuelano, embora não tenha divulgado nomes ou números exatos.
Em sua declaração, Washington acusou o governo de Miguel Díaz-Canel de se beneficiar do “trabalho forçado” de cidadãos cubanos e de adotar práticas abusivas no envio de profissionais de saúde ao exterior.
Os EUA argumentam que os programas de cooperação médica de Cuba “enriquecem o regime” enquanto privam a população cubana de atendimento adequado em seu próprio país. O governo americano mantém Cuba na lista negra de países que não cumprem os padrões mínimos de combate ao tráfico de pessoas.
“Os Estados Unidos estão comprometidos em combater as práticas de trabalho forçado no mundo todo”, afirmou o Departamento de Estado, destacando que a medida busca responsabilizar tanto os funcionários cubanos quanto aqueles que colaboram com essas missões.
(Com informações da EFE)
