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Após o desentendimento no Salão Oval, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu desculpas ao presidente dos EUA, Donald Trump, de acordo com Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos. Witkoff revelou, em entrevista à Fox News nesta segunda-feira (10), que Zelensky enviou uma carta ao presidente Trump pedindo desculpas pelo ocorrido.
“Zelensky enviou uma carta ao presidente. Ele pediu desculpas por todo o incidente que aconteceu no Salão Oval”, afirmou Witkoff, de 67 anos, no programa “America’s Newsroom”. O enviado especial também mencionou que houve muitas discussões entre as equipes de ambos os lados, além de conversas com representantes da Ucrânia e da Europa.
Na terça-feira passada, durante seu discurso anual no Congresso, Trump confirmou que recebeu uma carta de Zelensky, mas não mencionou o pedido de desculpas. O presidente ucraniano, por sua vez, havia sido categórico em afirmar, por meio de seu principal assessor, Mykhailo Podolyak, em entrevista à mídia francesa, que não pediria desculpas.
O texto da carta, lido por Trump durante seu discurso ao Congresso, destacava que a Ucrânia está pronta para negociar a paz o mais rápido possível. “Ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos”, afirmou Zelensky. O presidente dos EUA também ressaltou o valor da ajuda norte-americana à Ucrânia para a manutenção de sua soberania e independência.
As tensões entre Zelensky e Trump aumentaram após um desentendimento no Salão Oval no dia 28 de fevereiro, quando Zelensky questionou a postura diplomática do vice-presidente JD Vance em relação à Rússia, especialmente em relação ao presidente Vladimir Putin. Após o incidente, Zelensky foi retirado da Casa Branca, e o acordo mineral que estava prestes a ser assinado foi deixado de lado.
O encontro de representantes dos EUA e da Ucrânia na Arábia Saudita, previsto para terça-feira, tem como objetivo retomar os esforços para resolver o conflito iniciado pela invasão não provocada da Rússia. As discussões visam garantir que as negociações de paz avancem após o aumento das tensões diplomáticas entre os líderes.
Trump também reiterou sua preocupação com o apoio militar e de inteligência à Ucrânia, sugerindo que os Estados Unidos poderiam retomar o compartilhamento de informações de inteligência em questões de defesa, embora o acordo mineral não seja suficiente para reiniciar o auxílio militar. O presidente dos EUA afirmou que a Ucrânia precisa demonstrar mais comprometimento com a paz para que o apoio seja restabelecido.
Por fim, Witkoff, que oficialmente é enviado especial para o Oriente Médio, tem sido um intermediário importante nas negociações sobre o conflito na Ucrânia e tem demonstrado otimismo quanto às conversas em andamento para aproximar as duas partes envolvidas no conflito.
