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A brasileira Kira Salim, de 34 anos, foi uma das vítimas fatais do trágico atropelamento ocorrido durante um festival de rua em Vancouver, no Canadá. Kira, que vivia no país desde 2022, deixou um legado de dedicação à educação, inclusão social e defesa dos direitos humanos.
Nascida no Rio de Janeiro, filha de mãe argentina e pai gaúcho, Kira teve uma formação acadêmica brilhante. Estudou no tradicional Colégio Pedro II e se formou em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 2015. Posteriormente, concluiu um mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação na Universidad Europea del Atlántico, na Espanha.
No Canadá, Kira obteve registro como conselheira clínica pela Associação de Conselheiros Clínicos da Colúmbia Britânica (BCACC). Desde 2024, atuava como conselheira escolar na Fraser River Middle School, em New Westminster, onde ajudava jovens e comunidades marginalizadas a prosperarem. Ela também tinha experiência como professora de música no ensino médio, ensinando banda, coro e música geral, além de adaptar acomodações acadêmicas para estudantes neurodivergentes e com deficiências.
Nas redes sociais, Kira descrevia sua missão como “facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas para prosperarem em suas vidas”. Sem filhos, ela era uma defensora apaixonada da causa animal e dos direitos humanos, com especial atenção à comunidade LGBT. Segundo familiares, ela chegou ao Canadá acompanhada do marido, de uma cachorrinha resgatada no Brasil e de cinco gatos, refletindo seu amor pelos animais.
O atropelamento, que ocorreu durante um festival de rua na zona sul de Vancouver, deixou 11 mortos e mais de 20 feridos. O motorista, identificado como Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, foi preso e indiciado por homicídio. A polícia descartou a possibilidade de terrorismo, afirmando que o suspeito agiu sozinho.
