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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (17) que conversará por telefone na segunda-feira com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma tentativa de avançar nas negociações por um cessar-fogo na guerra.
A informação foi publicada por Trump em sua rede social, a Truth Social. “Falarei por telefone com o presidente russo Vladimir Putin na segunda-feira, às 10h. Os temas da ligação serão o fim do massacre, que mata em média mais de 5 mil soldados russos e ucranianos por semana, e o comércio”, escreveu.
Na mesma mensagem, Trump acrescentou: “Depois, falarei com o presidente ucraniano Zelensky e, junto com ele, com vários membros da OTAN. Espero que este seja um dia produtivo, que um cessar-fogo seja alcançado e que esta guerra violenta — uma guerra que nunca deveria ter acontecido — termine. Que Deus nos abençoe a todos!”
A declaração ocorre após um novo sinal de disposição diplomática entre Moscou e Washington. Mais cedo neste sábado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conversaram por telefone e reafirmaram a intenção de seguir trabalhando juntos por uma solução pacífica para o conflito.
Em comunicado divulgado no Telegram, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que Rubio celebrou os acordos sobre a troca de prisioneiros de guerra e reconheceu que as partes apresentaram suas respectivas condições para uma possível trégua. “Washington segue disposta a facilitar a busca por uma solução”, diz o texto.
Moscou, por sua vez, teria reafirmado sua disposição de continuar cooperando com os Estados Unidos no esforço diplomático.
As movimentações ocorrem dois dias após uma nova rodada de negociações diretas entre delegações ucranianas e russas em Ancara, na Turquia — a primeira desde 2022. A reunião, que durou cerca de uma hora e 45 minutos, foi mediada pelo chanceler turco, Hakan Fidan.
Segundo uma fonte da delegação ucraniana, durante o encontro a Rússia reiterou a exigência de retirada das tropas de Kiev das quatro regiões ucranianas que Moscou anexou após a invasão. A demanda, no entanto, foi prontamente rejeitada pela Ucrânia.
Apesar das divergências, houve avanços pontuais: os dois lados abriram espaço para discutir uma troca de mil prisioneiros de guerra de cada lado. Além disso, Moscou se comprometeu a analisar propostas de cessar-fogo e a possibilidade de uma futura cúpula entre Putin e Zelensky.
