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A família do goiano Gabriel Tavares Bitencourt, de 24 anos, tenta reunir recursos para trazer o corpo do jovem de volta ao Brasil após sua morte repentina no Chile. Gabriel vivia há três anos no país sul-americano, onde trabalhava como guia turístico, e faleceu no último dia 16 de junho, após sofrer uma crise convulsiva em casa, seguida de uma parada cardíaca.
Segundo a irmã, Graziella Tavares Bitencourt, Gabriel não tinha histórico de problemas de saúde. “Ele nunca teve nenhum problema de saúde, nenhuma enfermidade. Morava sozinho e nunca teve nenhuma convulsão ou qualquer problema. Ele estava em casa com um amigo quando tudo aconteceu. Esse amigo ligou para a emergência e ficou no telefone fazendo os primeiros socorros até a ambulância chegar”, relatou à imprensa local.
Ainda de acordo com a irmã, os médicos tentaram reanimar Gabriel por cerca de 30 minutos, mas ele não resistiu. O corpo já foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) chileno, mas os exames de sangue e pele que podem indicar a causa da morte ainda devem demorar até seis meses para ficarem prontos.
Natural de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, Gabriel era descrito pela família como alguém sonhador, apaixonado por viagens e pela ideia de conhecer o mundo. A família deseja realizar o sepultamento na cidade natal, mas esbarra nos custos elevados do translado internacional.
Graziella afirmou que procurou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) em busca de auxílio, mas foi informada de que o governo não possui provisão orçamentária para esse tipo de despesa. Em nota, o Itamaraty explicou que “o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017”. O Consulado-Geral do Brasil em Santiago está prestando apoio com a documentação necessária.
Para conseguir arcar com os custos da repatriação, a família criou uma campanha de arrecadação online. As doações podem ser feitas pelo link:
👉 vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-no-translado-do-corpo-gabriel-bitencourt-para-o-brasil-juntos-por-um-adeus
