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Explosão de DSTs entre idosos nos EUA: veja quais estados lideram os índices

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Um aumento alarmante nos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre idosos está preocupando autoridades de saúde nos Estados Unidos. De acordo com dados recentes, o número de infecções por sífilis, gonorreia e clamídia em pessoas com mais de 55 anos mais que dobrou entre 2012 e 2022.

Em 2022, mais de 2,5 milhões de casos dessas doenças foram registrados, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Especialistas temem que os números de 2023 sejam ainda piores, levando a uma crise de saúde pública. A situação desperta preocupações urgentes sobre a necessidade de medidas para conter a disseminação das infecções.

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Nos últimos dez anos, os casos de sífilis aumentaram sete vezes entre idosos, enquanto as infecções por gonorreia cresceram quase cinco vezes e as de clamídia mais que triplicaram. Um levantamento revelou que o estado da Dakota do Sul apresenta a maior taxa de sífilis nessa faixa etária, com 6,1 casos a cada 100 mil habitantes. Já Washington, D.C,  lidera em diagnósticos de gonorreia, com cerca de 29 casos por 100 mil pessoas, e o Alasca registra a maior taxa de clamídia, com quase 18 casos por 100 mil habitantes,  informou o Daily Mail .

Embora as DSTs representem um risco para pessoas de todas as idades, os idosos enfrentam maiores dificuldades em combater essas infecções, o que os torna mais suscetíveis. Vários fatores contribuem para esse aumento, incluindo a longevidade e o estilo de vida ativo. Uma pesquisa de 2018 da AARP apontou que 40% das pessoas com idades entre 65 e 80 anos são sexualmente ativas, mas apenas 8% relataram usar preservativos regularmente.

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Especialistas ressaltam que muitos idosos não têm conhecimento suficiente sobre a transmissão e a prevenção das DSTs, muitas vezes por acreditarem que o uso de preservativos não é necessário devido à falta de preocupação com a gravidez. Além disso, profissionais de saúde tendem a evitar discutir a vida sexual com pacientes mais velhos, o que contribui para a falta de conscientização.

“O problema é que ninguém quer pensar na vida sexual da avó, muito menos perguntar se ela está usando preservativo”, disse Matthew Lee Smith, professor associado da Escola de Saúde Pública da Texas A&M à NBC News .. “Mas todos, independentemente da idade, têm direito à intimidade.”

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Desafios como disfunção erétil e dificuldades com o uso de preservativos devido a problemas de destreza também dificultam a prevenção. Medicamentos para reposição hormonal e disfunção erétil aumentam o desejo e a atividade sexual, mas a falta de discussão aberta sobre o tema agrava a situação.

No final de 2022, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA criou uma força-tarefa para combater a disseminação da sífilis e suas complicações congênitas. No entanto, a escassez de medicamentos e os cortes no orçamento de saúde pública, agravados pelo acordo sobre o teto da dívida, dificultaram o combate efetivo à crise.

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Além dos idosos americanos, especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) também emitiram um alerta sobre o declínio do uso de preservativos entre adolescentes, o que pode levar a uma nova onda de infecções por DSTs e a um aumento nos custos de saúde.

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