Após a greve do “Breque dos Apps” em 1º de julho, onde todos os entregadores de aplicativos deixaram de fazer corridas ao longo de todo o dia em São Paulo e no Rio de Janeiro, agora a categoria anunciou que pretende fazer uma nova greve que está prevista para acontecer dia 12 de julho. Os profissionais que estão ligados as empresas como: Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James estão na luta por melhorias nas condições de trabalho – que tiveram aumento da demanda durante a pandemia do novo coronavírus.
Nesta sexta-feira (3), os entregadores criaram uma enquete para realização de uma nova paralisação. Cerca de 26 mil pessoas responderam para fechar na nova data. O principal objetivo do movimento é o aumento dos valores pagos pelos aplicativos por entrega. A categoria quer não só o aumento do valor mínimo do serviço como também um reajuste do pagamento por quilômetro rodado.
“Com a pandemia e o desemprego, os aplicativos estão ganhando como nunca. Em vez deles repassarem o valor para a gente, que está na linha de frente, correndo risco de pegar Covid-19, eles jogaram as taxas de entrega lá embaixo”, está escrito no panfleto de divulgação do primeiro Breque dos Apps.
Outras exigências feitas pelos trabalhadores é a aquisição de benefícios como: seguro contra roubo e acidentes, além de auxílios específicos para o período de pandemia do novo coronavírus, como equipamentos de proteção e licença remunerada para quem ficar doente.