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Um dos responsáveis pelo plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) pelo plano de atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR) e o promotor Lincoln Gakiya, o criminoso Patric Uelinton Salomão foi solto no início de 202 graças ao advogado Fabio Tofic, que também atua na defesa de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito da Operação Lava Jato. A informação é do portal Metrópoles.
“Forjado” é considerado foragido e, além de ser um dos membros do PCC procurados pela polícia por conta da Operação Sequaz, ele também responde a outro caso onde é suspeito de ocultar a movimentação de R$ 1 bilhão da organização criminosa, entre 2018 e 2019.
Em 10 de janeiro de 2022, “Forjado” disse que anotações apreendidas durante investigações contra o PCC foram atribuídas de forma equivocada a Patric. Dias depois, ele foi solto.
Fabio Tofic atuou na defesa Lulinha em uma investigação no âmbito da Lava Jato. Na época, o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar, por intermédio da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça Federal de São Paulo no começo de 2022.
“Ainda que Patric fosse ‘RB’ – o que se afirma apenas por amor ao debate e para demonstrar a teratologia da hipótese ventilada –, referida planilha demonstraria, no limite, que o defendente teria, em tese, contribuído para a entrada de valores na organização criminosa; que teria auferido valores que entraram na contabilidade do grupo. Mas contribuir com a entrada de ativos, ainda que no contexto de uma facção criminosa, não configura crime de lavagem de dinheiro!”, disse o advogado ao portal Metrópoles.