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Risco de colapso em mina da Braskem em Maceió preocupa autoridades

Foto: Semds/Ascom

Os técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) estão programados para retornar a Maceió a fim de avaliar a intensificação do afundamento do solo no bairro do Mutange, conforme anunciado pelo governador Paulo Dantas (MDB) em suas redes sociais nesta quarta-feira (29). A Defesa Civil havia alertado sobre o risco iminente de colapso em uma das minas da Braskem na localidade.

O CPRM, que anteriormente identificou em maio de 2019 que a mineração da Braskem para extração de sal-gema era a principal causa das rachaduras nos bairros Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Parto e Farol, será novamente encarregado da análise. Desde o início do problema em 2018, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros de Maceió, impactando mais de 55 mil pessoas.

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O governador destacou em suas redes sociais que conversou com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, solicitando o apoio da Defesa Civil Nacional e do CPRM diante da possibilidade de desabamento do teto da mina 18.

“Conversei com o ministro do Des. Regional, Waldez Góes, sobre o agravamento do desastre causado pela Braskem em 5 bairros de Maceió. Solicitei o acompanhamento da Defesa Civil Nacional e do Sistema Geológico Brasileiro sobre o possível desabamento do teto da mina 18”, disse o governador.

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“Esse desabamento pode ocasionar a formação de grandes crateras, por isso as equipes nacionais estão chegando a Alagoas nesta noite.  Também convoquei para as 17h uma reunião do Gabinete de Crise do Governo de Alagoas, que vem acompanhando o desenvolvimento deste crime, e determinei que todos os órgãos a ele vinculados estejam de prontidão p/ agir e prestar assistência à população. O Governo de Alagoas tem reiteradamente cobrado a Braskem para verdadeiramente assumir sua responsabilidade diante do maior crime ambiental do urbano do mundo”, acrescentou Dantas.

Devido aos perigos apresentados, o prefeito JHC (PL) decretou situação de emergência em Maceió por 180 dias. Isso permite que autoridades administrativas e agentes de defesa civil atuem emergencialmente em imóveis residenciais e comerciais, realizando atendimentos ou determinando evacuações conforme necessário. A medida também facilita a captação de recursos e aquisições necessárias para as atividades de resposta ao desastre com maior agilidade.

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