A partir de segunda-feira (20), novos voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) chegarão ao Rio Grande do Sul, que teve 90% do seu território devastado por severas enchentes. No início da operação em 5 de maio, a equipe contava com 100 profissionais. Com o reforço, o contingente mais que dobrará, chegando a 202 profissionais.
A medida permitirá que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em dez municípios prioritários. Desde o início da atuação da Força Nacional do SUS, já foram realizados mais de 2,8 mil atendimentos, principalmente para estabilização de pressão arterial, diabetes e pequenos traumas. As equipes também realizaram partos em meio à crise.
Fausto Soriano Estrela Neto, coordenador da Força Nacional do SUS, destacou a importância da ampliação do atendimento com a perspectiva de baixa das águas. “Houve uma solicitação para que a Força estivesse presente em locais prioritários. Os novos integrantes vão atender em locais fixos, como hospitais de campanha, e também em abrigos. Isso é importante para conter casos crônicos que precisam de seguimento de cuidado para que não se agravem”, explicou.
Com o reforço de mais de 40 profissionais que começaram a atuar neste sábado (18), a Força Nacional do SUS promoveu a troca de equipes e incorporou novas categorias, como técnicos de enfermagem, para melhorar ainda mais o atendimento.
Desde o início das severas chuvas no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde tem convocado voluntários por meio da Força Nacional do SUS. O número de inscritos no cadastro da FN-SUS subiu de 47 mil, em abril, para 68,4 mil atualmente.
Para atuar na Força Nacional do SUS, é obrigatório que o profissional tenha vínculo público municipal, estadual ou federal e comprove cinco anos de experiência em atendimento de emergência pré-hospitalar, móvel e fixo, e hospitalar.