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DeepMind está experimentando com uma mão robótica quase indestrutível Uma nova mão robótica pode resistir a ser esmagada por pistões ou golpeada com um martelo. Foi projetada para sobreviver às interações de tentativa e erro necessárias para treinar robôs de IA. Uma nova mão robótica oferece movimentos extremamente rápidos e flexíveis dos dedos, ao mesmo tempo em que é resistente o suficiente para sobreviver a danos intensos. Essa durabilidade ajuda a mão, que já está sendo usada nos experimentos de robótica do Google DeepMind, durante a aprendizagem por tentativa e erro necessária para treinar inteligência artificial.
Esta última mão robótica desenvolvida pela empresa britânica Shadow Robot Company pode ir de totalmente aberta para fechada em 500 milissegundos e realizar um beliscão com a ponta dos dedos com até 10 newtons de força. Ela também pode suportar punições repetidas, como pistões golpeando os dedos de múltiplos ângulos ou uma pessoa batendo no dispositivo com um martelo. O design robusto da nova mão é bem adequado para experimentos de robótica baseados em IA, que permitem que os robôs aprendam gradualmente como interagir com ambientes, experimentando tarefas por tentativa e erro, diz Ram Ramamoorthy da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
“Qualquer interação com o mundo é um risco de danos por colisão”, disse Rich Walker, diretor da Shadow Robot Company, durante uma coletiva de imprensa. Um dos compromissos é que a mão é “mais pesada do que algumas outras opções porque as decisões de design visam a confiabilidade ao longo do uso a longo prazo”, diz Ramamoorthy. O robusto conjunto de três dedos da nova Mão da Sombra pesa 4,1 quilogramas no total e 1,2 quilogramas por dedo.
Essa estrutura faz com que a mão pareça muito menos antropomórfica do que alguns outros membros robóticos, mas também a torna mais versátil: ela pode ser modificada com mais dedos, se necessário, e cada dedo é um componente modular que pode ser rapidamente substituído por um novo em caso de danos. Cada dedo robótico possui centenas de sensores em suas pontas dos dedos e dezenas nos outros segmentos dos dedos. Pequenas câmeras focam na superfície interna da pele de silicone de cada dedo robótico – tocar em um objeto pode deformar a pele robótica, e essa visualização interna pode indicar a dureza e forma do objeto. “É excelente em termos de sensoriamento e é super robusto”, diz Ingmar Posner da Universidade de Oxford. “Também é projetado para ser facilmente reparável.”
Alguns laboratórios de pesquisa e empresas além do Google DeepMind podem achar a mão capaz útil, diz Posner. Mas é provável que seja cara – a Shadow Robot Company ainda não anunciou seu preço – e outros pesquisadores podem preferir opções de mãos robóticas mais baratas, mesmo que não tenham todas as capacidades sofisticadas de sensoriamento e manipulação de objetos que a Mão da Sombra combina em um único pacote.