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Após uma assembleia realizada na noite desta terça-feira (3), os funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp decidiram encerrar a greve que durou 24 horas.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Metroviários, 2.391 servidores votaram pelo fim da paralisação, enquanto 587 votaram pela sua manutenção. Outras 34 pessoas se abstiveram de votar.
Os funcionários iniciaram o movimento em protesto contra as privatizações da CPTM, do Metrô e da Sabesp propostas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a greve de “abusiva, ilegal e política”. Ele afirmou que os estudos sobre as privatizações continuarão, mas que a da Sabesp está mais adiantada.
O desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), proibiu a liberação das catracas durante a paralisação, que havia sido solicitada pelo sindicato.
A decisão foi baseada no argumento de que a arrecadação pela prestação de serviço público não se insere no rol de direitos para exercício do direito de greve.
No Metrô, deveria ser assegurada 100% da frota entre às 6h e 9h e das 16h às 19h e 80% nos demais períodos. Foi definida uma multa de R$ 500 mil caso exista descumprimento. Entretanto, nenhuma linha funcionou.
Com o fim da greve, o transporte público sobre trilhos na capital paulista voltará a operar normalmente a partir da meia-noite desta quarta-feira (4).