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A principal razão para a atual “situação de segurança” da Europa é a insistência da OTAN em buscar segurança absoluta e sua exclusão política de países específicos, afirmou o embaixador da China nas Nações Unidas, Zhang Jun.
Falando em uma coletiva de imprensa do Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira (17), o enviado observou que a crise em curso na Ucrânia é o resultado da expansão contínua da OTAN para o leste e instou o bloco militar liderado pelos EUA a abandonar sua mentalidade de Guerra Fria e deixar de ser “um encrenqueiro” . .”
Ele também apontou o comportamento “autocontraditório” da OTAN , onde se promove como uma “aliança defensiva” ao mesmo tempo em que busca constantemente “romper seus limites geográficos e expandir sua agenda, alimentar divisões e tensões, criar medos e confrontos. ”
“Buscar segurança absoluta e exclusão política e contenção pela força contra um partido específico é o cerne da razão pela qual a Europa está em situação de segurança”, disse ele. “A Europa, e até o mundo inteiro, serão apanhados em maior turbulência” a menos que a OTAN mude de mentalidade, acrescentou o diplomata.
Zhang reiterou os apelos da China por um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia e os instou a iniciar as negociações de paz o mais rápido possível. Ele também sugeriu que os EUA, a UE e a OTAN deveriam se sentar com Moscou para um “diálogo abrangente e profundo” baseado no princípio da indivisibilidade da segurança.
“Eles devem discutir como construir uma arquitetura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável e realizar a segurança comum”, disse ele, acrescentando que é crucial interromper qualquer tentativa de “aumentar” o conflito para evitar uma maior escalada e expansão.