A Universidade de Harvard está enfrentando uma crescente pressão com pedidos para a renúncia da presidente Claudine Gay, após alegações de plágio, a mais recente controvérsia a envolver a prestigiada instituição nos últimos meses.
Claudine Gay teve que fazer inúmeras correções em artigos recentes nas últimas semanas, após alegações de plágio em seu trabalho que abrange décadas.
A controvérsia está agora sob um novo escrutínio, colocando Harvard sob holofotes tensos desde outubro. Em um artigo de opinião publicado no fim de semana pelo The Washington Post, a vice-editora da página editorial, Ruth Marcus, pediu a renúncia da presidente da universidade.
“Não tenho nenhuma alegria em dizer isso, mas a presidente de Harvard, Claudine Gay, deveria renunciar. Seu histórico não condiz com o presidente da principal universidade do país”, escreveu Marcus. “Permanecer no cargo enviará um mau sinal aos estudantes sobre a gravidade de sua conduta.”
A turbulência também gerou frustração nos membros da Harvard Corporation, o conselho da universidade. O New York Times relatou no domingo que uma reunião ocorreu na semana passada, durante a qual acadêmicos expressaram a necessidade de corrigir a situação que ajudaram a criar.
O conselho tem consistentemente apoiado publicamente Claudine Gay, divulgando declarações defendendo-a de recentes controvérsias sobre anti-semitismo e plágio.
O Congresso também está investigando como a universidade lidou com as alegações de plágio, garantindo que se alinhe aos procedimentos padrão para qualquer aluno ou membro do corpo docente.
“A nossa preocupação é que os padrões não estejam sendo aplicados de forma consistente, resultando em regras diferentes para diferentes membros da comunidade acadêmica”, disse a presidente do Comitê de Educação, Virginia Foxx. “Uma alegação de plágio por parte de um alto funcionário de qualquer universidade seria motivo de preocupação, mas Harvard não é uma universidade qualquer. Ela se autodenomina uma das melhores instituições de ensino do país.”