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Israel destrói túneis do quartel-general do Hamas e o esconderijo de um de seus líderes

(Europa Press)

O Exército israelense assegurou nesta sexta-feira que encontrou e destruiu túneis do quartel-general do Hamas no norte de Gaza nas últimas semanas, além de um esconderijo de Yahia Sinwar, líder do grupo islâmico na Faixa de Gaza. De acordo com as informações, nessa rede subterrânea existiam uma rede elétrica, infraestruturas de ventilação e esgoto, salas de oração e descanso, bem como um dos esconderijos de Sinwar, situado próximo à cidade de Gaza.

“Muitas descobertas foram feitas no interior”, e as tropas examinaram o apartamento com meios tecnológicos adicionais, descobrindo um túnel estratégico na cave. Através dessa cavidade, os soldados chegaram a um túnel importante aparentemente utilizado por altos funcionários da ala política e militar do Hamas.

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O apartamento fazia parte de uma longa e ramificada rede de túneis, por meio dos quais membros de alto escalão do Hamas se moviam e operavam. O túnel em si tinha cerca de 218 metros de comprimento e 20 metros de profundidade. Segundo o Exército, foi construído para permitir que permanecessem dentro dele, planejando combates por longos períodos de tempo. No entanto, ao final dos exames e atividades operacionais, o túnel foi destruído.

As forças israelenses continuam sua ofensiva militar em Gaza, no 84º dia de guerra contra o Hamas, buscando o paradeiro de Sinwar, considerado um dos principais responsáveis pelo ataque surpresa do Hamas em outubro, que resultou na morte de 1.200 pessoas.

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Os ataques israelenses a Gaza, por sua vez, causaram a morte de pelo menos 21.500 palestinos, com milhares de pessoas desaparecidas nos escombros de edifícios destruídos.

A extensa rede de túneis subterrâneos das milícias palestinas em Gaza representa um dos principais desafios enfrentados pelas forças israelenses, que buscam detectá-los e destruí-los para evitar emboscadas do Hamas e neutralizar sua estrutura armada e política, que agora se acredita estar em grande parte subterrânea.

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As tropas israelenses anunciaram na sexta-feira que intensificaram as operações na cidade de Jan Yunis e áreas circundantes, combatendo milicianos palestinos, matando dezenas deles e localizando túneis, além de apreender armamentos e explosivos do Hamas na região.

Os ataques continuam em toda a Faixa de Gaza, em uma área cada vez mais destruída, com o número de mortes palestinas aumentando. A imprensa indicou nos últimos dias que o Qatar estaria tentando um novo acordo de trégua para a libertação de parte dos mais de cem reféns israelenses que permanecem cativos na Faixa. Doha formulou uma proposta, discutida ontem pelo Gabinete de Segurança de Israel, que incluiria uma primeira fase de troca de cerca de 40 a 50 cativos em troca de um cessar-fogo que duraria semanas. No entanto, até agora, nem o Hamas nem Israel deram uma resposta clara sobre o assunto, e um pacto parece não estar iminente no momento.

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(Com informações da EFE)

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