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Nesta sexta-feira (19), os ministros das Relações Exteriores do G7 instaram todas as partes a colaborarem para evitar uma intensificação das tensões no Oriente Médio, após a retaliação de Israel contra o Irã em resposta ao recente ataque iraniano ocorrido no fim de semana passado.
A convocação foi registrada no comunicado final da cúpula de chanceleres realizada em Capri, no sul da Itália. Durante o encontro, houve uma extensa discussão sobre os desdobramentos do conflito na Faixa de Gaza.
“À luz das notícias sobre o ataque de 19 de abril, convidamos todas as partes a trabalhar para prevenir uma nova escalada. O G7 continuará trabalhando para tal fim”, diz o texto.
O documento também cobra que o Irã se abstenha de “apoiar o Hamas e de adotar novas ações que desestabilizem o Oriente Médio, incluindo o apoio ao Hezbollah e a outros atores não estatais”.
“Pedimos a todos os países que impeçam o fornecimento de componentes para os programas de drones e mísseis iranianos”, acrescenta o comunicado.
O G7 também afirma estar pronto a aplicar “novas sanções” contra o Irã , inclusive no caso de fornecimento de “mísseis balísticos e tecnologias correlatas à Rússia”.
No texto, o grupo reitera ainda sua oposição a uma “operação militar em larga escala” de Israel em Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza que abriga centenas de milhares de deslocados pelo conflito no enclave palestino.
“Isso teria consequências catastróficas sobre a população civil. Reiteramos nosso apelo por um plano credível e exequível para proteger a população civil e atender suas necessidades humanitárias”, ressaltam os chanceleres.