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Na última coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que Israel ainda não decidiu como irá responder ao ataque de mísseis balísticos realizado pelo Irã. Durante a sessão, em que enfrentou uma série de perguntas direcionadas de repórteres que o instigavam a criticar Israel, Biden expressou sua posição sobre a situação atual.
“Se eu estivesse no lugar deles, estaria pensando em outras alternativas além de atacar campos de petróleo”, afirmou Biden. Ele também se manifestou contra ataques israelenses a locais nucleares iranianos, reiterando sua oposição.
Quando questionado se acreditava que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estava rejeitando acordos diplomáticos em Gaza e no Líbano para influenciar as eleições presidenciais israelenses, Biden afirmou: “Nenhuma administração ajudou Israel mais do que eu. Nenhuma, nenhuma, nenhuma, e acho que Bibi deveria lembrar disso.”
Biden disse que espera conversar com Netanyahu assim que Israel decidir sobre sua resposta ao Irã. Um dos repórteres sugeriu que Biden não influencia Israel, ao que o presidente rebateu, afirmando que recebe relatórios regulares e que sua equipe mantém contato constante com os israelenses.
“O fato é que eles não vão tomar uma decisão imediatamente. Estamos aguardando para ver quando eles querem conversar”, acrescentou.
Em relação ao plano de troca de reféns em Gaza proposto por Biden em maio, que permanece estagnado, o presidente ressaltou que teve o apoio do Conselho de Segurança da ONU e da maioria de seus aliados globais como forma de resolver a situação. Ele reafirmou o direito de Israel de responder a ataques, mas pediu cautela quanto a possíveis vítimas civis.
Quando pressionado sobre como Israel deveria reagir ao Irã, Biden se esquivou de dar detalhes, afirmando que isso seria uma conversa entre ele e Netanyahu. Em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de sanções contra o Irã, Biden disse que o assunto está em discussão.
Por fim, um repórter perguntou o que os EUA poderiam fazer para evitar uma guerra total no Oriente Médio. Biden respondeu que várias ações estão sendo tomadas, destacando a importância de mobilizar aliados, como a França no Líbano, para conter a situação. Contudo, ele reconheceu a dificuldade em lidar com grupos proxy como o Hezbollah e os Houthis.