Nesta quinta-feira (27), o pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT) disse que “o mercado precisa entender que só quem pode salvá-lo” é ele. A declaração foi feita em entrevista à rádio Novabrasil FM.
Segundo o esquerdista, é preciso “aumentar a receita brasileira, tirando daqueles que ganham há 30 anos sem pagar nada ao Brasil”.
Ciro Gomes afirmou que “se o mercado não fosse tão curto-prazista (sic), não fosse tão curto nas suas reflexões” constataria o mesmo que ele: “o Brasil, que era o país que mais crescia, virou o país que menos cresce.”
Ao detalhar seus planos para a área econômica, Ciro falou em taxar grandes fortunas, acabar com desonerações e com o que chamou de “o pedaço da banqueirada”. Para o pré-candidato, o “Brasil virou paraíso da farra financeira”.
“Eu pretendo cobrar de 0,5% a 1,5% de alíquota de todas as grandes fortunas acima de R$ 20 milhões”, declarou. “Eu atinjo 58 mil brasileiros [com a medida]”, falou. “O mundo inteiro cobra esse tributo, com alíquota moderada para não causar fuga de capitais”, continuou.
Ciro se comprometeu a consultar a população, via plebiscito, sobre as reformas que pretende implementar. Se forem validadas pelo Congresso, ele afirmou “abrir mão da reeleição”.
Isso porque, segundo ele, os congressistas tendem a barrar medidas importantes para não aumentar a chance de reeleição do presidente.