O ex-presidente Jair Bolsonaro (PF) tem até esta quarta-feira (27) para explicar ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por que ficou 2 dias hospedado na Embaixada da Hungria, entre 12 e 14 de fevereiro, 4 dias depois de ter o passaporte retido pela Polícia Federal (PF) durante uma operação sobre um suposto golpe de Estado.
A determinação foi expedida na segunda-feira (25). Caso fosse alvo de um mandado de prisão à época, Bolsonaro não poderia ser preso em uma embaixada, já que o local é considerado um espaço estrangeiro no país.
O ex-chefe do Executivo estava acompanhado de dois seguranças na embaixada. As informações foram publicadas pelo jornal norte-americano The New York Times.
A defesa de Bolsonaro disse que a estada dele na embaixada foi para manter contatos com autoridades da Hungria e para atualizar os cenários políticos das duas nações.
De acordo com os advogados do ex-presidente, Bolsonaro ficou hospedado na embaixada a convite.