Em um avanço sem precedentes, neurocientistas descobriram que um único fator é responsável pela melhoria cognitiva: as plaquetas, em particular uma molécula chamada fator plaquetário 4 (PF4).
A descoberta, que une três abordagens diferentes para reverter o envelhecimento – transfusões de sangue jovem, o hormônio klotho e exercícios físicos – fez vibrar a comunidade científica. Estudos liderados por equipes de pesquisa da Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF) e da Universidade de Queensland fornecem fortes evidências que apontam o PF4 como a base dos benefícios antienvelhecimento do cérebro.
As plaquetas são células sanguíneas cuja principal função é enviar sinais ao sistema imunológico durante uma lesão, formando coágulos para auxiliar na cura.
Pesquisadores de todo o mundo descobriram que o PF4, uma molécula liberada pelas plaquetas, é crucial para transferir para o cérebro os benefícios das três intervenções antienvelhecimento mencionadas.
Os estudos, publicados na Nature, Nature Aging e Nature Communications, revelaram que a molécula poderia efetivamente reverter o envelhecimento cognitivo em ratos. E estas descobertas abriram novos caminhos para compreender e abordar a saúde do cérebro e o envelhecimento.