A Polícia Federal (PF) investiga uma viagem realizada pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Bahia às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais em outubro de 2022.
Segundo o blog de Andréia Sadi, acompanhado pelo então diretor-geral da PF, Marcio Nunes, Torres foi à Bahia às vésperas do 2º turno sem agenda prévia ou pauta marcada com a superintendência da Polícia Federal do Estado. Eles se reuniram com o superintendente da PF na região, Leandro Almada. A situação foi vista com estranheza por integrantes da PF.
Segundo o jornal O Globo, o documento foi produzido em outubro pela então diretora de Inteligência da pasta, Marília Alencar, que mais tarde se tornou subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.
Ainda conforme o veículo, Marília tentou apagar o relatório de seu celular, mas parte do material foi recuperada pela perícia da PF.
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro, suspeito de omissão pelos atos de 8 de janeiro. Na casa dele, a PF encontrou minuta de decreto de Estado de Defesa. Em depoimento, ele classificou como “lixo” e disse que seria descartada.
