Durante a pandemia da covid-19, os estados compraram 6.998 respiradores pulmonares, mas apenas 3.088 foram entregues até o momento, o que equivale a menos da metade dos equipamentos (44%), aponta levantamento do G1 com base em dados coletados nos 26 estados do país e no DF.
De acordo com a pesquisa, na maioria dos estados, a compra de respiradores é apurada pelo Ministério Público de Contas por suspeitas. Grupos especiais de trabalho e forças tarefas foram criados nos Tribunais de Contas dos Estados.
Os valores mais altos foram pagos por respiradores foram em contratos assinados por Witzel (R$ 226 mil) e Doria (R$ 189 mil).
As informações oficiais foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação e com as assessorias das secretarias estaduais da Saúde. Os dados são os mais atualizados disponíveis, referentes ao fim do mês de junho.
