O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quarta-feira (09) de um evento online chamado “Asia Summit”, promovido pelo Milken Institute, nessa transmissão ele afirmou que o governo vem reduzindo aos poucos o auxílio emergencial e que estipulou que o fim do benefício deverá acontecer ainda este mês no dia 31. Na avaliação do economista o Brasil soube lidar muito bem com a pandemia, quando comparado com outros países.
“Entre essas reformas estruturais, depois de encontrar a pandemia, um dos pontos mais importantes, além da questão regulatória, de gás natural, mineração etc, abrimos a economia para investimento estrangeiro. Acho que antes do fim do ano, vamos dar outro sinal forte de que estamos reduzindo os subsídios de forma geral no Brasil. Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Será um outro sinal”, declarou Guedes aos investidores.
O ministro destacou também que “há apenas dois dias, o presidente deu outro sinal, o anúncio de que auxílio emergencial, que ajudou na recuperação, será removido em 31 de dezembro. Nós já reduzimos à metade e agora, no final do ano, vamos removê-lo. Demos esses sinais de que vamos reduzir os gastos com a pandemia”.
Para Guedes o auxílio foi criado com um único objetivo: ajudar os brasileiros que precisaram realizar o isolamento social imposto pelos governos estaduais para o combate da pandemia. “Nós estamos reduzindo gradativamente estes incentivos”, afirmou.
Desde o começo da pandemia, todas as pessoas que conseguiram receber o auxílio logo na primeira parcela receberão nove no total, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300.
