A massa salarial dos brasileiros teve uma alta de 4,8% no 2º trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período em 2021. Ao todo, a massa salarial foi de R$ 255,7 bilhões. O valor também é 4,4% maior que o do 1º trimestre de 2022.
O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29) na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Já o rendimento real habitual, usado para indicar a renda média de pessoas empregadas, foi de R$ 2.652 no período entre abril e junho deste ano, indicando estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas caindo 5,1% no ano.
A categoria de Transporte, armazenagem e correio foi a única que registrou aumento mensal no rendimento, de 4,4% ou R$ 110. Já os demais agrupamentos não tiveram variações significativas.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, o rendimento médio real subiu nos segmentos de Construção (5,8% ou R$ 116) e de Transporte, armazenagem e correio (6,3%, ou R$ 152).
As quedas foram registradas nos agrupamentos de Indústria (-6%, ou R$ 164 a menos) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-11,1%, ou R$ 465 a menos).
Considerando apenas as posições pelo tipo de ocupação, houve aumento de 6,5%, ou R$ 110 na comparação com o trimestre anterior para a categoria de Empregado sem carteira de trabalho assinada, com as demais sem variação significativa.
Já na comparação com o mesmo trimestre de 2021, não houve variação significativa em nenhuma categoria.
Também divulgada nesta sexta-feira com a Pnad Contínua, a taxa de desemprego no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, o menor valor desde 2015.
*Obs: A massa salarial é o somatório das remunerações salariais que todos os funcionários de uma localidade recebem, a título de compensação por um trabalho desempenhado.
Ela inclui todos os valores que a empresa paga ao empregado, independentemente do conceito a que corresponda a remuneração.
