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Nova Espécie de Dinossauro Revela Vida Subterrânea no Cretáceo Médio, Hoje Utah

Foto: Divulgação

### Descoberta Revela Vida Subterrânea de Dinossauros

A vida durante a era dos dinossauros não se limitava à superfície. Um ancestral recentemente descoberto do Thescelosaurus revela evidências de que esses animais passavam parte de seu tempo em tocas subterrâneas, oferecendo uma nova compreensão do ecossistema do Cretáceo médio. **Fona herzogae**, nomeado em homenagem à mitologia Chamorro e à paleontóloga Lisa Herzog, viveu há 99 milhões de anos na região que hoje é Utah. Naquele período, a área era uma vasta planície aluvial, entre um oceano interior e cadeias montanhosas vulcânicas.

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A descoberta dos fósseis ocorreu na Formação Mussentuchit da Montanha Cedar, onde paleontólogos da Universidade Estadual da Carolina do Norte e do Museu de Ciências Naturais da Carolina do Norte, liderados por Haviv Avrahami, encontraram diversos espécimes bem preservados. Fona, um pequeno herbívoro do tamanho de um grande cão, exibia características anatômicas indicativas de adaptação à escavação, como músculos fortes, ossos fusionados na pelve e membros posteriores maiores.

Os esqueletos de Fona foram frequentemente encontrados em poses de morte originais, sugerindo que eles poderiam ter sido enterrados em suas tocas antes de morrer. Esta hipótese é reforçada pela presença de túneis e câmaras do parente próximo, Oryctodromeus, em Idaho e Montana. A preservação excepcional dos fósseis de Fona, frequentemente encontrados em pequenos grupos, indica que esses dinossauros provavelmente viveram parte de suas vidas no subsolo, protegendo seus frágeis ossos do desgaste natural.

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Lindsay Zanno, coautora do estudo, destaca que a descoberta de Fona expande a compreensão da diversidade e do comportamento dos dinossauros, mostrando que eles ocupavam uma “terceira dimensão” no ecossistema, explorando também o subsolo. Esta pesquisa, publicada em **The Anatomical Record**, contribui significativamente para o entendimento dos ecossistemas do Cretáceo, revelando a complexidade e a adaptabilidade desses antigos animais.

Peter Makovicky da Universidade de Minnesota e Ryan Tucker da Universidade de Stellenbosch também colaboraram no estudo, que oferece uma nova perspectiva sobre a vida e a evolução dos dinossauros subterrâneos.

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