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Ele é acusado de corrupção e lavagem; apontado como ‘braço jurídico’ do ex-governador, ex-secretário também foi denunciado
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, mais uma vez, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Preso desde novembro de 2016, essa é a 29ª vez que Cabral é acusado formalmente.
Também constam na denúncia o ex-secretário da Casa Civil de seu governo, Régis Fichtner e seu operador, Fernando França. Ambos estão presos.
Desta vez, Cabral foi denunciado por ter dado anuência ao recebimento de R$ 4,9 milhões por Régis Fichtner e Fernando França, em 21 parcelas e à lavagem desses ativos. Segundo as investigações, os crimes ocorreram entre 2011 e 2014.
O dinheiro era entregue pelos irmãos Marcelo e Renato Chebar, por Claudio Fernando Barboza de Souza e por Vinicius Claret Vieira, por meio da transportadora Transexpert.
Operação Câmbio, desligo
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deram início na manhã desta quarta-feira (20) à mais uma fase da Operação Câmbio, desligo, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Entre os alvos dos quatro mandados prisão está o doleiro Sérgio Guaraciaba Martins Reinas, suspeito de envolvimento no esquema comandado por Sérgio Cabral. Ele foi detido em São Paulo.
Além dele, a polícia busca Nissim Chreim e Thania Nazli Battat Chreim para cumprimento da ordem de prisão preventiva, e Jonathan Chahoud, que teve determinada a prisão temporária. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Deflagrada em maio do ano passado, a ação, que é um desdobramento da Lava Jato no Rio, prendeu 30 pessoas em quatro estados. Os alvos eram doleiros suspeitos de movimentar R$ 1,6 bilhão em 52 países. O ex-governador fluminense Sérgio Cabral já foi denunciado no âmbito dessa operação.
*Com informações da Agência Brasil