Brasil

“Temer era líder de organização criminosa”; diz juiz

Operação Lava Jato

Para juiz da Lava Jato, ex-presidente é principal responsável por diversos atos de corrupção

O ex-presidente Michel Temer foi preso na manhã desta quinta-feira (21) pela Operação Lava Jato. O mandado foi expedido ontem pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A investigação decorre de elementos colhidos nas Operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade deflagradas pela Polícia Federal anteriormente e, notadamente, em razão de colaboração premiada por um empresário da construtora Engevix.

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Michel Temer é o segundo ex-presidente da República preso por corrupção — o primeiro foi Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de abril do ano passado.

“Por sua posição hierárquica como vice-presidente ou como presidente da República do Brasil, e a própria atitude de chancelar negociações do investigado Lima o qual seria, em suas próprias palavras, a pessoa ‘apta a tratar de qualquer tema’, é convincente a conclusão ministerial de que Michel Temer é o líder da organização criminosa a que me referi, e o principal responsável pelos atos de corrupção aqui descritos”, afirma Bretas, ao determinar o cumprimento da prisão preventiva de Temer e do ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco.

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O emedebista foi conduzido por um comboio da Polícia Federal até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo e submetido a um exame de corpo de delito. De lá, seguirá para o Rio de Janeiro.

O ex-ministro Moreira Franco também foi preso pelos agentes da PF na capital fluminense.

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À frente da Presidência Nacional do partido, em 2001, no segundo mandato do ex-presidente Lula, Temer conseguiu tornar sua sigla parte da base governista. Em 2009, com o apoio do governo, foi eleito para mais um mandato como presidente da Câmara.

Em 2010, foi eleito vice-presidente na chapa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), para o qual se reelegeu quatro anos depois. Em 31 de agosto de 2016, assumiu a presidência da República após o impeachment de Dilma.

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