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Incêndio no Museu Nacional começou no ar-condicionado, aponta laudo

O incêndio que destruiu o Museu Nacional, em setembro do ano passado, foi causado por um curto-circuito em um dos aparelhos de ar condicionado do prédio localizado na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro. A conclusão consta de laudo divulgado nesta quinta-feira (4) pela Polícia Federal.

Os detalhes do trabalho pericial foram apresentados pelo delegado responsável pela investigação, Paulo Telles, e três peritos – um especialista em audiovisual, outro em incêndios e outro em eletricidade.

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Já o perito Marco Antônio Isaac, especialista em eletricidade, ponderou que uma falha na instalação do sistema de ar foi identificada durante as investigações. “Um dos três equipamentos não possuía aterramento externo e não havia disjuntor individualizado para cada um deles”, avaliou.

A perícia descartou que o fogo tenha sido provocado por descarga atmosférica (raios), balão inflamável ou incendiarismo, que significa ato voluntário que provoca um incêndio.

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A primeira etapa da investigação se concentrou em identificar onde teve início o fogo que consumiu o prédio. O primeiro passo foi registrar imagens do museu imediatamente após controladas as chamas. “Foram feitas centenas e centenas de imagens”, destacou o perito José Rocha, especialista em audiovisual.

Rocha explicou que havia riscos para o trabalho dos peritos, e registrar a situação do prédio era fundamental, pois havia ameaça de colapso do prédio, dificultando ainda mais as análises.

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Ainda segundo Rocha, algumas câmeras que estavam em funcionamento dentro do museu registraram a fumaça, o que permitiu aos peritos identificarem parte do trajeto percorrido por ela dentro do prédio. Foi este o ponto de partida para se chegar ao foco inicial das chamas.

 

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