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Durante a cerimônia de transmissão de cargo de ministro da Educação, o novo titular da pasta, Abraham Weintraub, afirmou que os funcionários que não estiverem contentes com as diretrizes devem deixar suas funções. Weintraub disse estar aberto ao diálogo, mas que suas ações estão pautadas pelo “topo do time.”
“A gente vai pacificar o MEC. E como funciona a paz? A gente está decretando, a partir de agora, que o MEC tem um rumo e uma direção. Quem não estiver satisfeito com ela, avise, porque vai ser tirada. (…) Posso ter posições diferentes do que o [presidente Jair] Bolsonaro acha, mas eu tenho só duas alternativas: ou obedeço ou saio fora”, disse o novo ministro. “Isso não quer dizer que somos autoritários.”
Antes de começar seu discurso, Weintraub afagou o ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, afirmando que este não fez um trabalho ruim à frente da pasta. “A saída dele não significa que ele fez um mau trabalho. O senhor sai pela porta da frente, é uma ótima pessoa, um intelectual capaz, um homem inteligente e o senhor continua com as portas abertas no MEC”, elogiou Weintraub.
Durante sua fala, o ministro combinou falas duras com propostas de diálogo e conversa, mesmo com setores divergentes. “Estamos abertos ao diálogo, a gente vai escutar as posições mesmo se tiver posições ideológicas diferentes. (…) A gente veio aqui pra pacificar, então quem quiser continuar essa guerra, está fora, não tem segundo aviso”.
Com informações UOL