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Crivella diz que chuvas são resultado do aquecimento global

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), afirmou nesta quarta-feira (10) que o temporal que atingiu a cidade é resultado do aquecimento global. As chuvas atingiram a cidade na segunda-feira (8) e mataram dez pessoas.

“Estamos enfrentando problemas seríssimos de aquecimento global. Nunca se choveu tanto em tão pouco tempo”, disse ele ao visitar a comunidade de Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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De acordo com o Alerta Rio, sistema de monitoramento metereológico da prefeitura, a tempestade desta segunda foi a maior em 22 anos. No entanto, está longe de ser a primeira a causar um caos na cidade. Em 2010, por exemplo, as chuvas deixaram quase cem mortos no Rio. No desabamento no Morro do Bumba, em Niterói, 48 pessoas morreram e 3 mil ficaram desabrigadas.

Ainda mais recente, em fevereiro deste ano, sete morreram em outro temporal.

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Crivella voltou a alegar que falta dinheiro para fazer obras de prevenção aos efeitos de temporais. “É importantíssimo que a gente tenha parceria com o governo federal. Herdamos uma dívida bilionária. Nesses quatro anos de governo, tenho que pagar R$ 6 bilhões [ao governo federal].”

Após mais de 30 horas, o Rio de Janeiro continua em estado de crise. Apesar disso, de acordo com o prefeito, a situação de emergência está passando. “Agora o sol está brilhando. Enfrentamos todas as dificuldades. Entramos num estágio de crise e vamos sair da crise”, afirmou ele.

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No Jardim Maravilha, Crivella prometeu iniciar obras de dragagem no Rio Cabuçu-Piraquê, que corta a região. A prefeitura informou que 100 famílias da comunidade foram atingidas pela chuva. Duzentas e quarenta cestas básicas serão distribuídas.

*Com informações da Agência Brasil

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