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Uma em cada quatro comunidades terapêuticas do país — voltadas ao tratamento de dependentes químicos — é financiada pelo governo federal. Em março, o Ministério da Cidadania assinou contratos com 496 delas, para um repasse de R$ 153,7 milhões ao ano. São sobretudo ligadas a religiões, católicas e evangélicas, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em abril, publicou-se o decreto com a nova Política Nacional de Drogas (PNAD). A tônica é a promoção da abstinência — modelo das comunidades que receberam verbas federais. Algumas têm psicólogos e assistentes sociais, mas sem aparato médico. A base do tratamento é a internação.
Em caminho diferente estão os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), da rede pública, que, por lei, devem ter equipe multiprofissional, como psiquiatras e psicólogos. Os 331 Caps AD do país recebem ao ano R$ 158 milhões do governo federal.