Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Em entrevista exclusiva à Rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (1), o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, manifestou o desejo de parceria com o Congresso Nacional.
“Queremos também que o Congresso seja parceiro. Apresentamos o projeto anticrime, que nós entendemos que é um projeto consistente. Parte do nosso trabalho é convencer os parlamentares do acerto, e o Congresso tem seu tempo. Claro que nós gostaríamos que isso fosse votado o mais breve possível, mas nós temos que respeitar. É um novo Congresso, assim como é um novo governo.”
Na entrevista a Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade, Moro defendeu o diálogo com os parlamentares; repudiou “fofoca”; esclareceu pontos polêmicos do projeto anticrime, como legítima defesa e agentes disfarçados; explicou o “problema” do caixa dois; comentou as iniciativas de parlamentares para afastar o Coaf e a Segurança Pública de seu ministério; avaliou a atuação de organizações criminosas no Ceará, em São Paulo e no Rio de Janeiro; falou da transferência de líderes e das estatísticas prisionais brasileiras; citou conversas com o presidente Jair Bolsonaro sobre retaguarda jurídica de policiais e posse civil de armas; pontuou sobre a prisão após condenação em segunda instância; e argumentou sobre as decisões do STF de transferir à Justiça Eleitoral casos de corrupção e lavagem de dinheiro e do STJ de manter a condenação de Lula por ambos os crimes, reduzindo a pena do petista.
O ministro respondeu ainda sobre seu temperamento diante de provocações e ameaças.