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Três acusados de tentar incendiar um ônibus durante um protesto na Avenida Paulista permanecem presos em São Paulo. A audiência de custódia ocorreu no Fórum da Barra Funda, no último sábado (15).
A Justiça determinou que o trio ficará detido preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado até o julgamento. Eles foram pegos em flagrante tentando atear fogo no coletivo, e acabaram indiciados por tentativa de incêndio e de homicídio qualificado, associação criminosa e atentado contra a segurança de outro em meio de transporte.
O inspetor da empresa que administra a linha, Fábio Raimundo, contou que o trio chegou a despejar gasolina no interior do veículo. “Os meliantes invadiram o ônibus com a porta aberta e um deles já jogou gasolina no piso superior do carro e o motorista percebeu que o mesmo ia acender um isqueiro, mas a bomba caiu para o lado de fora do coletivo, impedindo o ato consumado”.
Os oito estudantes e dois funcionários da USP presos durante a manifestação na última sexta-feira (14) também passaram por audiência de custódia e foram liberados.
A juíza Bruna Acosta Alvares, responsável pelo caso, entendeu que não havia elementos suficientes para acusação de associação criminosa e dano qualificado