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Hoje (3), o 19° Tribunal Regional do Trabalho (TRT) alagoano julgará o dissídio coletivo em relação a redução do piso salarial dos jornalistas do Estado de Alagoas. Ontem (2), o Ministério Público do Trabalho (MPT), se mostrou contra a redução e encaminhou parecer ao dissídio, alegando legalidade na greve dos profissionais, que já passa de uma semana.
O procurador do MPT Matheus Gama, no documento encaminhado ao Tribunal, cita a intangibilidade salarial, a irredutibilidade salarial, patamares salariais mínimos e isonomia salarial, que constam na Constituição, defende a remunerando digna ao trabalhador e se posicionou a favor de um ajuste salarial de 5% apoiado pelo sindicato da categoria.
“O salário de um trabalhador é uma necessidade que garante a fruição de diversos outros direitos sociais previstos na Constituição Federal. Trata-se de verba alimentar responsável pela própria subsistência do indivíduo e de sua família. Considerada tal premissa, com vistas a assegurar a proteção do salário, o ordenamento jurídico nacional lhe confere um sistema articulado de garantias”, esclareceu o procurador.
O julgamento começará às 9h da manhã e diversas manifestações surgem por meio das redes sociais em relação à greve, que hoje completou 9 dias, com hashtags, como, “Lute Como Um Jornalista” e “Redução salarial não”.
“Hoje o TRT julga o processo do piso salarial dos jornalistas. Depois de mais de uma semana de greve, a decisão será da Justiça. Estamos confiantes. #LuteComoUmJornalista #reducaosalarialnao”, disse um internauta, no Twitter.