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Governo paraguaio volta atrás em acordo energético com o Brasil

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O ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni, anunciou na noite deste domingo a decisão do governo de Mario Abdo Benítez de “deixar sem efeito o acordo bilateral” com o Brasil de contratação de energia da represa de Itaipu, documento que estabelecia um cronograma de compra até 2022.

Embora a assinatura do acordo tenha acontecido em maio, os paraguaios só souberam de sua existência na semana que passou, quando o mesmo vazou para a imprensa no dia da renúncia do então titular da Administração Nacional de Energia (Ande), Pedro Ferreira.

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O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, sofre neste momento o seu maior desgaste político desde que chegou à presidência há um ano, em consequência de um acordo energético com o Brasil que foi denunciado pela oposição por seu suposto caráter sigiloso e como uma entrega da soberania nacional.

A ata bilateral assinada em maio ficou conhecida pela opinião pública na tarde de quarta-feira e de forma abrupta, já que a divulgação ocorreu junto com a renúncia de Pedro Ferreira, presidente da companhia de Administração Nacional de Eletricidade (Ande) do Paraguai.

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Neste sábado (27), representantes dos principais partidos políticos de oposição ao governo de Mario Abdo Benítez, realizaram um protesto em frente ao ANDE, a Administração Nacional de Eletricidade, em Assunción, pedindo o impeachment do presidente.

Por Agência EFE

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