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Corpo de índio morto no AP deve ser exumado nesta sexta-feira

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O corpo do índio Emyra Waiãpi, de 62 anos, encontrado morto no dia 23 de julho, em aldeia indígena no Oeste do Amapá, deve ser exumado nesta sexta-feira (2). Um helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA) será enviado para a aldeia, para fazer o deslocamento.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, coronel Carlos Souza, o helicóptero não deve sair muito cedo porque nas regiões de mata forma muita neblina nas primeiras horas da manhã. Assim que o voo for autorizado, a aeronave deve fazer um trajeto de pelo menos uma hora até a aldeia Aramirã, que é uma espécie de sede da terra Waiãpi, e de lá deve fazer outro voo rápido, de 5 minutos, até a aldeia onde o corpo do chefe indígena foi sepultado.

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O helicóptero vai levar representante da Funai, um médico legista e o delegado da Polícia Federal que preside o inquérito. A aeronave volta apenas com a tripulação e o corpo, a previsão de chegada é no fim da manhã. Só depois, retorna para buscar a equipe que foi no voo inicial.

Considerando que não dá para precisar qual vai ser o tempo que o legista vai gastar na perícia, o corpo só vai ser devolvido à aldeia no sábado (3).

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Com o uso do helicóptero na terra indígena, a PF deve fazer sobrevoos em pontos de interesse dessa nova incursão na área, abrindo um raio de cobertura maior para patrulhamento por cima, para verificar a existência de desmatamento e de garimpeiros. Se for necessário, o helicóptero pode pousar em clareira, para se ver pelo chão há alguma evidência que chame a atenção.

O povo Waiãpi afirma que a morte do líder indígena Emyra aconteceu durante uma invasão de garimpeiros na região. A Polícia Federal (PF) foi até a área e declarou que as primeiras buscas não identificaram nenhum indício do que foi denunciado.

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Dois índios Waiãpi foram até a sede do MPF na quarta-feira, 31 de julho, acompanhados do senador Randolfe Rodrigues (Rede), para relatarem os indícios da invasão denunciada no sábado (27).

Eles falaram ainda que a família e as lideranças indígenas concordaram, na terça-feira, 30 de julho, em liberar o corpo para exumação, mesmo contrariando tradições culturais, para ajudar a esclarecer o caso.

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“Com a autorização da família e também do povo Waiãpi. Nós aceitamos isso para pedir apoio da Polícia Federal sobre o assassinato e a invasão que está acontecendo na nossa aldeia”, disse o vereador Jawaruwa Waiãpi (Rede), que foi o primeiro a denunciar o caso.

Emyra Waiãpi foi encontrado morto em um rio pela família. Segundo a Polícia Militar (PM), o corpo do cacique tinha várias perfurações.

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Randolfe Rodrigues visitou a aldeia e conversou com lideranças na terça-feira. Em um vídeo gravado pela equipe do senador, Jawaruwa Waiãpi contou que Emyra Waiãpi foi encontrado pela esposa, morto num rio da região.

“O corpo dele estava com muitas perfurações de faca. Perfuraram a cabeça e a barriga dele. Também furaram os olhos dele e amarraram o pescoço antes de jogarem ele no rio. Por isso a família pensava que ele tinha caído no rio e se afogado. Mas quem descobriu as perfurações foi o filho dele, o professor. […] Nosso povo Waiãpi está se sentindo inseguro”, descreveu.

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Por G1

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