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A Polícia Civil indiciou 22 presos pelas quatro mortes dentro de um caminhão de transferência de detentos envolvidos no confronto do presídio de Altamira, no Pará. Os detentos, que eram da mesma facção criminosa e tinham vivido juntos no local, foram ouvidos pela Justiça em Marabá nesta quinta-feira (1).
Os presos fizeram o percurso divididos em quatro celas e com algemas de plástico, mas nove conseguiram romper o dispositivo durante a viagem. A Secretaria de Segurança Pública do Pará acredita que o ato ocorreu em partes desfavoráveis do transporte, que cortaram o sinal das câmeras de segurança instaladas no baú do veículo.
Os detentos envolvidos neste caso serão colocados em isolamento em presídios estaduais.
Neste sábado, o Pará dará a posse para 485 agentes prisionais que devem ajudar a reforçar a segurança nos presídios locais. O Instituto Médico Legal (IML) encerrou a necropsia dos 58 corpos encontrados dentro do presídio e pelo menos 28 já foram liberados para sepultamento.
Com os assassinatos de terça-feira (30), subiu para 62 o número de mortos por causa dos conflitos em Altamira. Entre os mortos, 38 eram presos provisórios e ainda não tinham sido condenados pela Justiça.
De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Centro de Recuperação de Altamira tem capacidade para 208 pessoas, mas abrigava 311 até o dia do massacre. O governo do Estado garantiu que cinco novos presídios serão construídos até o final do ano.
Por Grupo Jovem Pan