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As áreas com alerta de desmatamento na Amazônia Legal, que inclui 9 estados, tiveram um aumento de 278% no mês de julho, em comparação ao mesmo período de 2018. Os dados são do Deter, do Instituto de Pesquisa Espaciais (Inpe).
Em junho, Jair Bolsonaro (PSL) questionou a veracidade dos dados e foi rebatido pelo então diretor do Inpe, Ricardo Galvão, que acabou exonerado. Nesta terça-feira (7), o presidente afirmou em Brasília que receberá com antecedência dados “alarmantes” de desmatamento, antes que sejam divulgados.
Os alertas servem para informar aos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) onde há sinais de devastação, que podem ou não ser comprovados posteriormente. Os dados oficiais de desmatamento são feitos por outro sistema, o Prodes, que mede as taxas nos meses em que há seca, para evitar que as nuvens cubram as áreas.
O Deter usa imagens do satélite sino-brasileiro CBERS-4 e do sensor AWiFS. O Prodes usa imagens do satélite americano Landsat-5/TM; do satélite sino-brasileiro CBERS 4; e do satélite indiano IRS-2.