Brasil

Graça Foster merece respeito!

Finalmente: após cinco anos e sessenta e três fases operacionais, a Lava Jato, conjunto de investigações que tem como foco primário os desvios ocorridos na administração da Petrobras durante os governos petistas, chegou àquela que presidia a estatal quando a operação se iniciou.

Maria das Graças Silva Foster, 65, tida como representante da confiança de Dilma Rousseff na companhia, para estranhamento de muitos, até aqui jamais havia sido implicada diretamente no estrondoso esquema de pilhagem implantado pelas administrações petistas. Um dos alvos da operação deflagrada na última sexta-feira, que tem como base a colaboração premiada do ex-ministro Antônio Palocci e que realizou busca e apreensão em diversos endereços, Graça Foster ainda não é ré em nenhum inquérito – mas é certo que deverá, em breve, fornecer muitos esclarecimentos a respeito do que ocorria na empresa entre 2012 e 2015, período em que exerceu sua presidência.

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Segundo investigações, Graça Foster sabia dos esquemas de corrupção, nada fez para impedi-los e, em pelo menos uma oportunidade, atuou para abafar irregularidades em um contrato internacional envolvendo a empreiteira Odebrecht.

Na decisão que autorizou a operação, a juíza substituta Gabriela Hardt citou que, em uma das declarações de seu acordo de delação premiada, Palocci disse que um dos objetivos da nomeação de Graça Foster à presidência da Petrobras, por ser uma pessoa de confiança de Dilma, era direcionar eventuais cobranças por recursos das empresas contratadas para os interesses gerais do Partido dos Trabalhadores e não mais de acordo com os interesses do ex-presidente Lula.

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Traduzindo: Dilma indicou Graça Foster para que o dinheiro da roubalheira deixasse de ir para o bolso de Lula e passasse a entrar no cofre do PT.

Apenas uma pessoa completamente estúpida poderia exercer a presidência da maior companhia nacional durante os anos em que ocorria um notório e gigantesco esquema de ladroagem e simplesmente não notar nada de errado. Até aqui, Graça Foster era, aparentemente, vista pelos investigadores de Curitiba como essa pessoa estúpida: uma criatura um pouco lerdinha, um pouco distraída, que havia caído ali de paraquedas – uma espécie de Dilma.

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Ao promoverem sua estreia na Lava Jato, a PF, o MPF e a 13a Vara Federal finalmente tratam Graça Foster com o respeito que ela merece.

 

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