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CPI de Brumadinho solicita indiciamento de cúpula da Vale por homicídios

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O relatório final da CPI (Comissão Parlamenamentar de Inquérito) Na Assembleia Legislativa de Minas gerais que investigou a tragédia de Brumadinho pede o indiciamento de executivos da Vale e da alemã Tüv Süd por homicídio doloso eventual, quando é assumido o risco das mortes.

13 é o número de pessoas acusadas pelas mortes. Entre elas, o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e o ex-diretor Peter Poppinga.

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Ambos foram afastados da companhia a pedido do Ministério Público, pouco mais de um mês após a tragédia.

A barragem que rompeu da mina Córrego do Feijão deixou 249 mortos e 21 desaparecidos, além da lama que invadiu a cidade.

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Executivos da Vale já foram alvo de CPI realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A Força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Federal também investiga as causas e os devidos responsáveis pelo rompimento.

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O relator da CPI mineira, deputado André Quintão (PT-MG), disse que a Vale “assinou um atestado de óbito coletivo”

A Vale afirma discordar “respeitosamente” da solicitação de indiciamento de funcionários da companhia.

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“O relatório recomenda os indiciamentos de forma verticalizada, com base em cargos ocupados em todos os níveis da empresa”, disse, em nota.

“A Vale e seus empregados permanecerão colaborando ativamente com todas as autoridades competentes e com órgãos que apuram as circunstâncias do rompimento”, conclui o texto

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