Brasil

Greve dos Correios: ministro do TST decide que 70% dos funcionários devem continuar trabalhando

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maurício Godinho Delgado determinou nesta quinta-feira (12) que 70% dos funcionários dos Correios devem continuar trabalhando enquanto durar a greve dos trabalhadores.

O ministro ponderou que o serviço dos Correios é considerado essencial. Ele fixou ainda multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da determinação.

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Durante reunião de conciliação entre representantes das empresa e dos funcionários, Delgado propôs que os trabalhadores dos Correios suspendam a greve até o julgamento do dissídio coletivo. Segundo o ministro, o julgamento está marcado para o dia 2 de outubro.

Os funcionários dos Correios iniciaram uma greve nacional na última quarta-feira (11). A suspensão da greve até o dia 2 de outubro ainda precisa ser aprovada em assembleias dos trabalhadores, que devem ocorrer até terça-feira (17).

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A proposta do ministro prevê ainda que a direção dos Correios mantenha as cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho em vigor até o julgamento do dissídio. Até lá está mantida, inclusive, a permanência de pais e mães no plano de saúde.

Serviços afetados

Por causa da greve os Correios decidiram suspender temporariamente as postagens de serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje).

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Apesar da suspensão de parte dos serviços, os Correios afirmam que a rede de atendimento está aberta em todo o país e que serviços como Sedex e PAC continuam sendo postados e entregues em todos os municípios. Os clientes podem buscar informações pelo telefone 0800 725 0100.

Os funcionários dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado. Segundo a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), todos os 36 sindicatos de trabalhadores da estatal aderiram à paralisação.

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Reivindicações dos grevistas

A categoria pede reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

Os trabalhadores querem também a reconsideração quanto à retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.

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O que diz a empresa

Em nota, a direção dos Correios informou ter participado de dez encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, “considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.

Ainda segundo a empresa, a paralisação dos funcionários “agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal”, que vem “executando um plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade”.

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No dia 21 de agosto, o governo anunciou que começará um processo para privatizar os Correios. Após reunião do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) o governo anunciou o plano de privatizar nove estatais, entre elas os Correios.

-Por G1

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