Brasil

Prefeitura apaga a cor vermelha das ciclovias de São Paulo

Ciclovias na cidade de São Paulo têm desaparecido para, depois de dias, reaparecerem sem a já tradicional pintura vermelha, alvo de crítica em gestões anteriores da prefeitura. 

Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), o sumiço das ciclovias é só uma etapa da revitalização das vias na cidade, após três anos quase sem criação de novos trechos nem manutenção dos pontos existentes. 

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Segundo a prefeitura, dez ciclovias passam por reformas (George Corbisier, Bosque da Saúde, Saúde e Aratãs, Jupatis, Corifeu de Azevedo Marques, Artur Azevedo, Gomes de Carvalho, Jaguaré e Parque Novo Mundo).

O vermelho no asfalto permanece apenas nos locais em que a atenção deve ser redobrada, como esquinas, pontos de ônibus e faixas de pedestre. Os tachões que dividem a área dedicada aos carros e aquela às bicicletas também mudaram. Com a reforma, ficam mais próximos, melhorando a segurança. 

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As reformas surgem às vésperas do anúncio do Plano Cicloviário de São Paulo, que deve ser lançado por Covas neste mês e projeta a construção de 173 novos quilômetros de vias, além da reforma de outros 310.

O plano retoma a construção de vias exclusivas para ciclistas. Em 2016, a cidade tinha 500 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas implantadas.  De lá para cá, a extensão aumentou em apenas 3 km.

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Hoje, nas reformas de ciclovia de Covas, o maior problema tem sido, porém, o sumiço súbito, sem aviso aos usuários. Na última segunda (9), a engenheira ambiental Cíntia Kita, 31, tentava avançar de bicicleta na contramão da rua Artur de Azevedo, em Pinheiros. Ela pedalava enquanto os carros vinham em sua direção. 

O caminho para o trabalho era o mesmo de todo dia. Mas nessa a ciclovia havia sumido. “Pensei logo que eles tinham tirado a ciclovia. Sem ciclovia, vou ter que aprender outro caminho ou me arriscar entre os carros”, disse ela. 

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Na tarde de segunda, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) colocou grandes cones para voltar a delimitar a área destinada aos ciclistas.

Outro trecho que sumiu foi na alameda Nothmann (centro), onde ciclistas também voltaram a disputar espaço com carros, ônibus e motos. 

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“Quando tem ciclovia, já é uma confusão, porque nem todo mundo respeita. Sem ciclovia é pior, o carro vem em cima de você”, relatou o entregador Luiz Eduardo Silva, 18.

Nada por ali lembra a existência de uma ciclovia. Num trecho de cerca de 1 km, com dez cruzamentos, há apenas duas faixas da CET dizendo: “Obra de requalificação de ciclovias. Motorista, cuidado com o cliclista. Ciclista, utilize rotas alternativas”.

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Por Folha

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