Brasil

Mesmo sem decidir se vai, Bolsonaro define temas para discurso na ONU

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta quarta-feira (18) com auxiliares presidenciais para discutir a redação final do discurso do Brasil na abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.

O encontro teve as participações dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), nome escolhido pelo presidente para o posto de embaixador nos Estados Unidos.

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Segundo relatos feitos à Folha, o texto final deve ter como temas principais a defesa da soberania nacional e do meio ambiente e o compromisso com o combate à corrupção e com o fim de uma relação diplomática com viés ideológico.

Mesmo com a elaboração do discurso, o presidente pode não comparecer ao encontro mundial. Na próxima sexta (20), ele fará um exame na capital federal para definir se tem condições físicas de fazer uma viagem internacional.

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Por recomendação médica, ele encurtou o itinerário que faria nos Estados Unidos e cancelou a parada em Dallas, no Texas, onde se reuniria com representantes da área de tecnologia. Ele também desmarcou reuniões bilaterais com chefes estrangeiros.

Na semana passada, antes de ser submetido a uma cirurgia de correção de uma hérnia, o presidente disse que iria à Assembleia Geral da ONU nem que fosse de cadeira de rodas.

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Ele, no entanto, tem sido aconselhado por aliados e familiares a desistir do evento.

Além da questão de saúde, o receio é que ele seja hostilizado após a série de queimadas na floresta amazônica e os embates públicos com nações europeias, o que, na avaliação de assessores palacianos, poderia desgastar ainda mais a imagem do governo brasileiro.

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A cúpula militar, no entanto, tem opinião diferente e avalia que a presença de Bolsonaro é fundamental para reafirmar a posição do país na questão geopolítica, ainda mais com a expectativa de que o tema seja tratado pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

Para essa ala do governo, um discurso do presidente lido pelo chanceler brasileiro não teria o mesmo peso do que um feito por Bolsonaro, que tem polarizado o debate com o francês e teria mais autoridade para rebater argumentos.

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-Por Folha

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