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PSL estuda punições a dissidentes que apoiam Bolsonaro

A Executiva Nacional do PSL deu a ordem para que os deputados “dissidentes” , que ameaçaram deixar o partido junto ao presidente Jair Bolsonaro , sejam punidos na atuação parlamentar. Eles podem ser retirados de comissões e de cargos nas lideranças do partido na Câmara.

Estão em estudo punições contra Filipe Barros (PR) e Caroline de Toni (SC) , por exemplo. Ambos da ala olavista, podem ter retirada sua titularidade na CPMI das Fake News. Barros também pode perder o posto de presidente da Juventude Nacional do PSL. Luiz Philippe D’Orleans e Bragança (SP) , Carlos Jordy (RJ) , Bibo Nunes (RS) e Carla Zambelli (SP) são outros que estão na berlinda.

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A deputada Alê Silva (MG) , que já fez denúncias contra o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio e também integra a dissidência do PSL composta nos últimos dias, foi avisada nesta quarta-feira de que não faz mais parte da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Em protesto, ela chamou o PSL de “nanico” que “só quer dinheiro”.

Bivar mira especificamente na lista de 19 deputados que se reuniram com Jair Bolsonaro nesta quarta-feira e elaboraram uma “carta de apoio”. No texto, revelado pela colunista do GLOBO Bela Megale , eles negam a intenção de sair da sigla, mas se solidarizam com as declarações do presidente.

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— O PSL não é a casa da mãe Joana. Esse pessoal que nunca fez política acha que isso é uma bagunça. Eles são metidos a ideológicos mas são os mais fisiológicos, porque querem cargos, emendas, indicações no governo — diz o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).

O PSL quer mandar um recado de que não irá tolerar que deputados se pronunciem contra a linha do partido. O líder da sigla na Câmara, Delegado Waldir (GO), nega que vá punir os 19 deputados, mas trata Alê Silva como um caso à parte.

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— A Alê foi tirada porque estava descumprindo a orientação do partido.

Conteúdo O Globo

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