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O diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Christian de Castro Oliveira, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), por crimes de estelionato e falsidade ideológica. Ele também é acusado de constituir empresa com laranjas.
“Em seguida à constituição da offshore, o denunciado constituiu outra empresa, denominada Supro do Brasil Ltda, cuja sociedade constava como sócia a empresa Supro Limited e o próprio Christian”, diz documento.
Entre 2008 e 2019, Christian de Castro teria feito falsa declaração à Junta Comercial de São Paulo, ‘omitindo dolosamente que era o sócio-administrador da empresa Supro Limited’, com o objetivo de obter vantagem ilícita, consistente em manter em funcionamento, com CNPJ válido, a empresa Supro do Brasil Ltda, diz a Procuradoria.
As informações são divulgadas pela Assessoria de Comunicação do MPF. Christian teria a empresa do ramo audiovisual Supro Limited desde 1999, com origem nas Ilhas Virgens Britânicas. A sociedade, no entanto, teria sido feita de forma fraudulenta por intermédio do escritório Zuñiga y Associados, localizado no Panamá, para que a Supro Limited não constasse do nome de Christian.