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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou nesta quarta-feira que a água utilizada na produção da Cerveja Belorizontina, feita pela Cervejaria Backer, estava contaminada com a substância dietilenoglicol.
Ainda segundo a análise do Mapa foi constatado a contaminação teria acontecido, de fato, dentro da cervejaria. Duas mortes por síndrome nefroneural, que podem estar relacionadas com a ingestão da cerveja, já foram confirmadas.
A força-tarefa formada para investigar o caso ainda não chegou à conclusão de como a água teria sido contaminada com a substância, mas três hipóteses são consideradas: sabotagem, vazamento no tanque de resfriamento ou utilização indevida do dietilenoglicol durante a produção. Seis lotes da Belorizontina e um lote da cerveja Capixaba já foram periciados e em todos eles foi encontrada a substância.
Os lotes que já foram detectados como contaminados são: L2 1354, L2 1348, L2 1197, L2 1604, L2 1455, L2 1464 da marca Belorizontina e L2 1348 da marca Capixaba.