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COAF aponta que Eike enviou mais de 33 bilhões da OGX para o exterior

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O COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou uma série de operações de câmbio suspeitas realizadas entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, pela OGX Petróleo e Gás, quando ainda era controlada por Eike Batista.

O relatório indica, segundo O Antagonista, uma remessa total para o exterior de R$ 33 bilhões, por meio do HSBC (atual Kirton Bank). De acordo com o órgão, as operações foram registradas como transferências diretas, locação de equipamentos de offshores e exportação de mercadorias.

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No mesmo documento, relata que foram transferidos, para uma conta de mesma titularidade da OGX, de nº 995947504, do JP Morgan Chase Bank, nos EUA, 2,85 bilhões de reais.

O relatório do Coaf foi anexado a uma petição apresentada à Justiça do Rio  de Janeiro pela Abradim (associações de investidores) e Aidmin (minoritários).

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Os advogados afirmam que as condutas de Eike Batista e demais executivos do grupo implicaram em “bilionário desvio de poupança dos investidores”, afetando “todo o Sistema Financeiro Nacional, seus agentes e instituições operadoras” e “abalando a confiança de investidores, nacionais e estrangeiros sobre o mercado de capitais brasileiro”.

No próprio documento, o Coaf registra que em 2013, a OGX declarou moratória de suas dívidas com credores e, em seguida, entrou com pedido de recuperação judicial. Para os advogados da Abradim e da Aidmin, “não se chega a outra conclusão que não a de que houve o esvaziamento das empresas do grupo” comandado por Eike.

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