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Toffoli nega ação contra nomeação de Sérgio Camargo na Fundação Palmares

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, negou prosseguimento a uma ação judicial movida contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça que permitiu a nomeação do jornalista Sérgio Camargo para a presidência da Fundação Palmares.

A manutenção de Camargo no cargo foi alvo de disputa judicial após a 18.ª Vara Federal de Sobral, no Ceará, barrar a indicação.

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A ação foi movida no STF pelo mesmo advogado que apresentou o processo inicial contra Camargo, no Ceará. Segundo ele, o ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ, teria ‘usurpado a competência’ de Toffoli para julgar o caso. O advogado manteve a argumentação que a indicação de Camargo configura ‘desvio de finalidade’.

Toffoli, no entanto, afirma não ter visto violação ou controvérsia na decisão de Noronha ao liberar a nomeação e decidiu barrar a ação.

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“Não identificada a viabilidade de eventual recurso extraordinário contra a decisão que enseja o pedido de contracautela, não há que se falar em competência da Suprema Corte para o pedido de suspensão”, afirmou Toffoli.

A suspensão da nomeação de Sérgio Camargo foi determinada em novembro do ano passado pelo juiz federal Emanuel Guerra, de Sobral.

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Segundo o magistrado, o novo presidente da Fundação Palmares cometeu ‘excessos’ nas redes sociais e, em virtude das declarações, a nomeação ‘contraria frontalmente os motivos determinantes para a criação’ da Fundação Palmares.

Emanuel Guerra afirmou que a presidência de Camargo também colocaria a instituição ‘em sério risco’, visto que a gestão poderia entrar em ‘rota de colisão com os princípios constitucional da equidade, da valorização do negro e da proteção da cultura afro-brasileira’.

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A suspensão da nomeação foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 5.ª Região, mas derrubada na semana passada pelo STJ.

Segundo Noronha, a liminar da Vara Federal de Sobral ‘interferiu, de forma indevida, nos critérios eminentemente discricionários da nomeação, causando entraves ao exercício de atividade inerente ao Poder Executivo’.

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No perfil de Camargo no Facebook, o jornalista e novo presidente da Fundação Palmares afirmou que o ‘Brasil tem racismo nutella’.

“Racismo real existe nos EUA. A negrada [sic] daqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda”, escreveu.

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Em outra publicação, Camargo defende o fim do feriado do Dia da Consciência Negra, lembrado todo dia 20 de novembro.

“O Dia da Consciência Negra é uma vergonha e precisa ser combatido incansavelmente até que perca a pouca relevância que tem e desapareça do calendário”, declarou. / Agência Estado

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