Brasil

Oposição pede atos contra Bolsonaro e presença maior nas redes sociais

Após um encontro realizado na sede do PSB em Brasília na tarde desta terça-feira (3) as lideranças da oposição decidiram demostrar apoio a manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (Aliança Pelo Brasil). Os partidos também falam em atuação conjunta no Congresso, bem como melhorar a comunicação entre as legendas.

“O presidente da República afronta sistematicamente a Constituição e a Democracia. Atua para desestabilizar as instituições, ao apoiar manifestações contra o Congresso e o STF e ao incitar ações políticas e ilegais nas polícias militares”, diz nota assinada por representantes de PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PV e UP.

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Confira a nota na íntegra:

A situação política, econômica e social do país é cada dia mais grave. O presidente da República afronta sistematicamente a Constituição e a Democracia. Atua para desestabilizar as instituições, ao apoiar manifestações contra o Congresso e o STF e ao incitar ações políticas e ilegais nas polícias militares.

A economia continua estagnada. A política de austeridade voltada aos interesses do sistema financeiro drena recursos da sociedade. O real se desvaloriza, não há investimentos públicos nem privados, as projeções do PIB são minguantes.

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A vida do povo piora com os cortes nos programas de proteção social. Milhões aguardam na fila do Bolsa Família e da Previdência. Não há resposta eficaz para o desemprego. O trabalho é cada vez mais informal e precário. A fome voltou a atormentar as famílias.

Diante deste acúmulo de crises, que compromete o desenvolvimento do país, sacrifica a vida do povo e ameaça a própria democracia, os partidos políticos que assinam esta nota decidem:

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  • Resistir à agenda neoliberal, de destruição dos direitos do povo e do estado brasileiro;
  • Definir uma pauta de atuação conjunta no Congresso Nacional em defesa do país;
  • Apoiar, incentivar e participar dos atos e manifestações dos movimentos sociais, sindicais e populares convocados para os dias 8 (Dia Internacional da Mulher), 14 (2 anos do assassinato de Marielle e Anderson) e 18 de março (Em Defesa da Educação do Serviço Publico);
  • Fortalecer o fórum permanente dos partidos de oposição para avaliar a conjuntura e definir ações e manifestações conjuntas;
  • Construir atos nacionais unificados em defesa dos direitos do povo, da democracia e da soberania, com todas as forças democráticas;
  • Construir uma política unificada de comunicação, fortalecendo a presença nas redes sociais.

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